O que falta pra nós

 

 

Vamos lá, não é difícil pensar nisso, ainda que alguns itens dessa lista sejam utópicos. Mas, como disse o personagem de Jodie Foster em “Contato”, “um dia algum maluco pensou que poderíamos voar como os pássaros e deu no que deu”.

 

Pandemia sob controle, pessoas vacinadas, Brasil zerado. O que fazer?

 

– Impeachment de bolsonaro/mourão por negligência absoluta e cumplicidade na morte de centenas de milhares de brasileiros na pandemia da covid-19.

 

– Governo de coalizão de centro-esquerda, na base do pacto nacional com Lula presidente e algum empresário brasileiro com visão nacional-desenvolvimentista como vice.

 

– Ministério de notáveis: Boulos, Flávio Dino, Roberto Requião, Manuela D’Avila e nomes de centro identificados com o país (se é que existem).

 

– Investimento maciço em obras públicas para gerar emprego e investimento DENTRO do país.

 

– Reaproximação imediata com BRICS e Mercosul para inserirmos o país numa nova condição política em nível mundial.

 

– Com mais emprego, melhorar o crédito para pequenos agricultores e pequenos empresários/MEIs

 

– Programas de incentivo à moradia, um Minha Casa Minha Vida 2.0

 

– Programas de incentivo ao ensino público , com retomada dos orçamentos das instituições de ensino sintonizados com a realidade e investimento em pesquisa

 

– Programas de alimentação e saúde para extinção das questões de saneamento básico em nível nacional

 

– Investimento maciço em cultura e artes em todos os níveis da cadeia de criação, geração e realização de obras.

 

– Revisão total da política de contribuição via IRPF, com reforma fiscal em caráter de urgência

 

– Revisão e esforço para retomada de todas as vendas dos lotes do pré-sal e ativos da Petrobras desde 2015

 

– Retomada das comissões da verdade em níveis federal e estadual

 

– Regulamentação da mídia com criação de uma comissão permanente de apreciação do conteúdo produzido no país

 

– Preservação e proteção imediata e irrevogável via Constituição Federal de regiões indígenas e de interesse nacional na Amazônia.

 

 

Em dois anos, estaríamos de novo com o Cristo Redentor decolando como foguetão.

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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