César Lacerda lança clipe com 200 pessoas de 21 países

 

 

Cantor e compositor César Lacerda lança videoclipe e série de entrevistas com mulheres embalado pela temática de “Isso Também Vai Passar”, canção da autoria do músico que reflete com delicadeza profunda sobre o momento atual do país – além da grave crise que estamos atravessando agora, e que ganhou significados ainda mais profundos. A música abre “Tudo Tudo Tudo Tudo” (2017), terceiro álbum solo do artista.

Temática da música é base para série de entrevistas realizadas pelo artistas com personalidades femininas: “Isso Também Vai Passar – Algumas Ideias Para o Futuro”

 

… Vou te contar / Que tudo, um dia, vai passar / O momento mais bonito que a gente viveu junto / E também o mais terrível, o mais estranho, o mais confuso / As escolhas, as certezas, tudo muda num segundo / Nada vai restar intacto, inteiro nesse mundo … / Vou te contar / Que tudo, um dia, vai passar / Essa falta de dinheiro, essa crise, esse governo / Esse grito preso de que tudo mais vá pra pro inferno / O temor disso durar por muito tempo, ser eterno / Eu te digo: tudo acaba! tudo, tudo, tudo, tudo …

 

“Viver sob isolamento numa época onde uma pandemia causa dezenas de milhares de mortes pelo mundo escancarou em todos nós um sentimento terrível de medo do futuro – e um desejo vigoroso de que este pesadelo passe logo”, declaroou César Lacerda

 

O videoclipe, que contou com a direção do próprio artista e da produtora carioca Tocavídeos, aconteceu a partir da convocação de César aos seguidores de suas redes sociais, cuja ideia central era reunir imagens registradas durante a quarentena tendo a sua canção como inspiração. O resultado foi extremamente positivo, com a participação de 200 pessoas do Brasil e de outros vinte países – Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Coréia, Cuba, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Holanda, Irã, Itália, Japão, Moçambique, Portugal, Rússia e Suíça.

 

“As imagens que chegaram aqui são de uma doçura incrível! Há algo de muito esperançoso quando se enxerga o melhor da raça humana, quando vislumbramos a verdadeira solidariedade entre as pessoas! Tenhamos fé num amanhã transformado e transformador“, acrescentou César.

 

Toda reflexão a respeito deste momento, as centenas de vídeos recebidos, e a própria canção, mexeram profundamente com o compositor, que levou adiante a ideia que começara com produção do videoclipe. Assim nasceu “Isso Também Vai Passar – Algumas Ideias Para o Futuro”, série de entrevistas onde o César Lacerda conversa com diversas personalidades femininas sobre o futuro. Nas seis primeiras entrevistas, iniciadas em 14 de abril, o músico entrevistou a astróloga Claudia Lisboa , a nutricionista Neide Rigo , a jurista Tatiana Ribeiro de Souza , a socióloga indígena Avelin Buniacá Kambiwá , a arquiteta e urbanista Joice Berth , e a cientista social Beatriz Pedreira , cofundadora do Instituto Update.

 

“Estamos todos tomados por incertezas. No entanto, há também uma semente de esperança. Desejamos construir um futuro possível, um futuro novo. Um futuro onde o nosso sonho possa tocar e transformar”, reflete César,

 

César têm quatro discos lançados: “Porquê da Voz” (2013), “Paralelos & Infinitos” (2015), “O Meu nome é Qualquer Um” com Romulo Fróes (2016), e “Tudo Tudo Tudo Tudo” (2017). Com parcerias musicais com artistas como Jorge Mautner, Chico César, Paulo Miklos, Paulinho Moska, Ronaldo Bastos, Marcelo Jeneci, Tiago Nacarato, José Eduardo Agualusa, Romulo Fróes, Roberta Campos, Letícia Novaes, Matheus Nachtergaele e Eucanaã Ferraz, já teve canções suas gravadas em mais de três dezenas de discos por artistas como Gal Costa, Maria Bethânia, Lenine, Maria Gadú, Filipe Catto, Ceumar, Marcia Castro, Aíla, Duda Brack, Nina Fernandes, YMA, entre outros.

 

Redes César Lacerda:

Instagram

FB

YouTube

 

Veja o clipe.

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *