13 Clássicos do Poperô

 

 

Antes de eu ser descoberto pelo rock, descobri, na adolescência, em algum lugar entre final dos anos 80 e começo dos 90, a música eletrônica, o synth-pop, a acid house, a EBM, a new beat, o hip-house e os inumeráveis filamentos nos quais se divide a celebrativa dance music. Um de meus primeiros ídolos musicais foram, entre tantos outros, Kraftwerk, Depeche Mode, Erasure, Giorgio Moroder. E, sim, Information Society, Kon Kan e Sig Sig Sputnik, os quais muitos tem como “bagaceiros”.

 

Dia desses, no Facebook, eu disse que “Technotronic era melhor que Radiohead”, no que fui apoiado por centenas de pessoas que pensam parecido comigo, embora muitos (em geral intelectuais do rock cheios de empáfia e seriedade) tenham perguntado o que, afinal, teria a ver uma coisa com a outra? Esteticamente, de fato, uma banda não tem nada a ver com o outra. A provocação, alguns não entenderam, outros se recusaram, é puramente gratuita. Embora, em termos de chatice e pedantismo o Radiohead, com certeza, está léguas à frente dos divertidíssimos Technotronic .

 

Na semana passada, soltei esse outro repeto (prefiro “experimento social”) e saí correndo para baixo das cobertas:

 

“Só tenho uma coisa pra dizer pra vocês, doa a quem doer: Erasure mais legal que Radiohead, Foo Fighters, Metallica, Iron Maiden, Queens Of Stone Age, Jethro Tull, Strokes, Los Hermanos, Kings Of Leon, carreira solo dos irmãos Gallagher e essas porra tudo junto. Lidem com isso. E agora vou dar uma ‘olhadinha pra dentro’, popularmente também conhecida como soneca. Enquanto isso, por favor, tumultuem. Que eu já volto”.

 

E vai dizer que não é totalmente verdade? E olha que considero-me um ardoroso fã de rock, aficionado doentiamente por bandas como T-Rex, The Stooges, New York Dolls e MC5.

 

A lista de 13 faixas (a qual fui provocado a fazer pelo comandante-em-chefe deste site) a seguir baseia-se num playlist de fundo inteiramente sentimental. E, para deixar a coisa ainda mais animada e pra cima, como todas as faixas por mim selecionadas e comentadas, escolhi apenas canções que possuíssem representativos videoclipes. Subvertendo a máxima de Timothy Laeary, ligue-se, sintonize-se e não caia fora!

 

 

1 – Chorus (1991) – Erasure

 

Chorus tornou-se o terceiro álbum consecutivo do Erasure, duo de synth-pop formado por Andy Bell e Vince Clack, a alcançar o tão desejado número 1 no Reino Unido. O disco deu a eles mais quatro faixas no Top 20, dentre os quais a canção de amor/desamor “Love to Hate You”, antecedida nas charts, por sua vez, por “Star” e “Blue Savannah”.

 

O Erasure, que fez grande sucesso no Brasil (apresentaram-se em televisivos como Viva a Noite, Faustão e Xuxa), é uma usina de hits. São tantos que é até difícil listar. Então só alguns: “Oh L’amour”, “Sometimes”, “Victim of Love”, “A Little Respect”, “Stop!”. Em “Chorus”, faixa que dá nome ao homônimo álbum, a fabulosa dupla britânica, fugindo dos enredos sentimentais, aposta numa canção cuja letra fala de…consciência ambiental.

 

“Chorus”, alguém descreveu com justa sensibilidade, é uma “refrescante explosão de puro pop” impulsionada por uma batida frenética, fluxos de teclados que “soam como lasers sendo transmitidos para o espaço”. E, podes crer, uma melodia inesquecível cantada com grande alma por Andy Bell.

 

 

2 – “Cinema” – Ice MC

 

O inglês Ian Campbell, cujo nome artístico é Ice MC, não é autor de um hit só. Músicas como “Think About The Way” e, especialmente “Easy”, seu primeiro sucesso no estilo hip-house, tomaram de assalto as paradas de dance music ao redor do globo terrestre. Ice, nessa época, tinha como backing vocal a cantora italiana Alexia, que, posteriormente, embarcaria em vitoriosa carreira solo no universo eurodance emplacando radiofonicamente hits como  “Summer Is Crazy”, “Fan Club” e “Uh La La La”.

 

Em “Cinema”, que dá nome ao debute discográfico de Ice MC, o manhoso Ice MC, antes de começar a sessão, saúda a todos, pede que prestem atenção, avisa que peguem suas pipocas e daí começa a homenagear uma constelação de astros do cinema. E chama pra dança:

 

John Wayne!

Eddie Murphy!

Alain Delon!

Mickey Rourke!

Woody Allen!

Sean Penn!

Marilyn Monroe!

Woopi Goldberg!

Fred Astaire (Oooh!)

Kim Basinger (Oooh!)

Clark Gable (Oooh!)

And Raquel Welch (Yeah)

Sylvester Stallone (Oooh!)

Peter Cushin (Oooh!)

Marlon Brando (Oooh!)

And James Dean (Yeah)

Charles Bronson (Oooh!)

Robert Redford (Oooh!)

Grace Jones (Oooh!)

Jean Paul Belmondo (Yeah)

Schwarzenegger (Oooh!)

Bette Davis (Oooh!)

Chris Balanbois (Oooh!)

Greta Garbo (Yeah)

 

 

 

3 Theme From S’Express (1989) – S’ Express

 

Original Soundtrack é o disco de estreia dos ingleses S’Express, lançado em 1989. Foi predominantemente escrito e produzido pelo inventivo DJ e produtor Mark Moore juntamente com o também produtor Mark McGuire. Se liga na voluptuosa lista de samples utilizadas por Moore e McGuire em “Theme From S’Express” – uma aula de dance numa música só:

 

Alfredo de la Fé – “Hot to Trot” (do LP Alfredo, 1979).

Crystal Grass – “Crystal World” (do LP You’re All I Ever Dreamed Of, 1974).

Karen Finley – “Tales of Taboo” (do LP Tales of Taboo, 1986).

Debbie Harry – “Feel the Spin” (da trilha sonora Krush Groove, 1985).

Gil Scott-Heron and Brian Jackson – “The Bottle (do LP Winter In America, 1974).

Ish Ledesma – “Scream for Daddy” (do LP I Could Love You, 1986).

Peech Boys – “Don’t Make Me Wait” (do LP Life Is Something Special, 1983).

Gene Roddenberry – “The Star Trek Dream” ( do LP The Star Trek Dream, 1976).

Rose Royce – “Is It Love You’re After” (do LP Rose Royce IV: Rainbow Connection, 1979).

Sam the Sham & The Pharaohs – “Oh That’s Bad, No That’s Good” (do LP Oh That’s Good, No That’s Bad, 1967).

Stacey Q – “Two of Hearts” (do LP Better Than Heaven, 1986).

TZ – “I Got the Hots for You” (do LP I Got the Hots for You, 1983).

Yazoo – “Situation” (do LP  Upstairs at Eric’s, 1982).

 

De quebra tem, ainda, no meio do tiroteio de samples, o ziriguidum duma escola de samba. Escancara o volume e, mais uma vez, siga o conselho de Moore/McGuire, curta essa viagem.

 

 

 

4 Das Omen (1989) – Mysterious Art

 

Eu adorava – ainda adoro, é claro – a versão remix de “Das Omen” (no Brasil “The Omen”) que abria um dos clássicos LPs da série House Remix Internacional, com introdução de Alfred Hitchcock:

 

“Ladies, ladies, la-la-la- ladies…ladies and gentleman! Mr. Mr. Mr. Mr. DJ! Alfred Hitchcock: “How do you do, ladies and gentlemen? My name is Alfred Hitchcock and this is Music To Be Murdered By”…

 

Embora utilizando-se de forma proeminente uma parte de “Carmina Burana”, de Carl Orff, a letra de “The Omen” cita Fausto, de Goethe. A canção foi primeiro lugar na Alemanha e, no Brasil (e em Porto Alegre), causava sensação nas pecaminosas reuniões dançantes que rolavam nos salões paroquiais de Igrejas como a Paróquia Nossa Senhora de Fátima e no Grupo de Jovens Cristo Redentor, o “Onda”. Tudo embalado à base de cheirinho da lolo, lança-perfume, cuba-libre e muita virgindade. De certo só a ressaca, maldita, no outro dia.

 

 

 

5 Tanzen (1989) – Tragic Error

 

Outra ressaca certa no dia seguinte era após as festas do “Erro Trágico” (sim, tinham festinhas com este nome na Porto Alegre de final dos anos 80), tamanho o frisson causado pelo projeto de new beat criado pelo produtor belga Patrick de Meyer (o sujeito que, com Toque de Midas, produziu o mega sucesso “Pump Up The Jam”, dos igualmente belgas Technotronic). Saudosos tempos.

 

Tempos de Invasão Belga, que popularizou, não se sabe bem ao como (ainda mais no Rio de Janeiro),  o grupo belga Front 242, cujo hit “Headhunter” serviu de base para o “Melô do Tigrão” e “Cerol na Mão”. Basicamente o que possibilitou o nascimento do funk carioca. Um parto, no mínimo, bizarro. Mas essencialmente mestiço, como tudo que é bom no Brasil.

 

O Tragic Error que também emplacou por aqui hits como “Klastch In Die Hande”, que sempre rolava nas principais casas noturnas da época, “Iuhaha”, “Ich Liebe Dich” e “Umbaba”. O vídeo de “Tanzen”, talvez os maior sucesso dos Erros Trágicos – pode acreditar –, é um dos lances mais deliciosamente estranhos com os quais você irá se deparar nos vastos domínios do YouTube:

 

 

 

6 Fascinated (1986) – Company B

 

No Brasil, o grupo feminino de freestyle Company B (formado pelas cantoras Lori L., Lezlee Livrano e Sheena B) ganhou notoriedade após figurar no célebre LP de dance music Toco House Hits, de cujos sulcos saltava – em alto e bom som – gêneros, entre outros, como house, industrial, EBM, new beat e synth-pop. O Company B comparecia na promíscua coletânea com a faixa “Miami Mega Mix”, que trazia mixadas, em 7 minutos, os hits “Fascinated”, “Spin Me Around”, “I’m Satisfied”, “Perfect Lover”, “Full Circle” e “Jam On Me”.  O megamix era um dos grandes sucessos da Toco (1972 – 1997), que foi uma das mais badaladas e concorridas danceterias de São Paulo.

 

“Fascinated”, faixa aqui em destaque, liderou a parada da US Billboard Dance Club, em março de 1987, permanecendo lá por quatro semanas. A música foi, ainda, uma das primeiras canções do gênero freestyle a entrar no Top 40 da Billboard Hot 100.

 

 

 

7 That’s The Way Love Is – Ten City

 

Um dos maiores hits (não só de dance music) de 1989, disparado. Nome derivado da “intensidade”, o Ten City, grupo essencialmente de R&B, também é um dos primeiros expoentes da chamada “deep house”. Sediado em Chicago, Illinois, o Ten City teve uma série de hits em clubes e nas rádios, no final dos anos 80 e início dos 90. Nenhum deles, porém, foi tão arrebatador quanto a (desculpem-me o trocadilho virótico) contagiante a “That’s The Way Love Is”, carro-chefe do álbum Foundation.

 

Antes conhecidos como Ragtyme, o Ten City era formado pelo espetacular vocalista Byron Stingily, o guitarrista Herb Lawson e o tecladista Byron Burke. Mas foi ao associarem-se com o produtor Marshall Jefferson, um dos godfathers da house music, que o sucesso veio com tudo. Não é pra menos que, no obrigatório documentário Pump Up The Volume, de 2004, “That’s The Way Love Is” é louvada por todos com uma das grandes canções de house music de todos os tempos.

 

 

 

8 – 21st First Century Boy (1986) – Sigue Sigue Sputnik

 

Lançada em maio de 1986, “21st Century Boy” é o segundo single de Flaunt It, primeiro álbum dos histriônicos grupo britânico Sigue Sigue Sputnik. E foi o segundo maior sucesso da banda – a qual era vendida, na época, como a “next big thing” –, galgando o número 20 nas UK Singles Chart. Sucesso gigantesco no Brasil, aliás, assim como o Information Society e o Kon Kan. Homérica foram as farras cocainômanas dos “Sig” nestas plagas, uma festa que nunca terminava e da qual resultou o infame single “Rio Rocks”, essa totalmente decalcada de “Get It On”, do ídolo Marc Bolan.

 

Conforme indicado pelo título, a letra de “21st Century Boy” sumariza o que viria a ser o futuro Século 21. E musicalmente, na pervertida visão dos excêntricos Sig Sig’s, o porvir traduzia-se numa colisão entre “21st Century Boy”, do T-Rex, e “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Johann Sebastian Bach. Capitalismo e tecnologia são outro fetiche – são mencionadas, na letra da música, empresas como Cartier, Tissot, Timex, Coca Cola e Fender. Países como China, Cingapura e El Salvador também são citados. Outro tema comum na “antevisão” sputnikiniana, é um futuro distópico com a ideia de “viver em Saturno ou Vênus”, “máquinas de sexo” e “sexo de ficção científica”.

 

O videoclipe de “20th Century Boy” enquadra os Sigue’s em seu habitat idílico-hedonista por excelência, exibindo-se a bordo de uma limusine e fazendo check-in num hotel luxuoso e futurista. Na verdade, nada mais além do que o velho fetiche aspirado pelos roqueiros que aspiram a um lugar ao sol, ou melhor, no star system. Ou seja, um anseio que de futurista não tem nada. Não se pode negar, contudo, o quão intrigante – e divertido – é.

 

 

 

9 – Fine Time (1988) – New Order

 

“Fine Time” saiu como o primeiro single do álbum Technique, obra-prima do New Order de 1989. Foi o primeiro LP que, adolescente, comprei com dinheiro de meu próprio bolso. Gravado parcialmente na ilha Ibiza, Technique incorpora a acid house ao peculiar “dance-rock” da banda – é considerado um retrato fiel do auge da house, além de ter ajudado a popularizar mundialmente o gênero musical. Também foi o primeiro disco do grupo a chegar ao topo das paradas britânicas, apesar do enorme sucesso que eles já faziam no Reino Unido desde 1983. Só digo o seguinte: só o balido de cabras ao final de “Fine Time” já salva a música pop de muito lixo descarregado, em larga escala, pela indústria fonográfica em nossos pobres ouvidos. E, a despeito da idade de “Fine Time”, a música permanece jovem. Jovem como nunca.

 

 

 

 

10 – Meet Every Situation Head On (M.E.S.H) – Psych TV

 

Drogado, intenso e viajante. Ou, reformulando o conceito, “fritante”. “Meet Every Situation Head On” é a faixa que desfecha, loucamente, o álbum Jack The Tab – Acid Tablets Volume One, do Psychic TV. Lançado sob o disfarce de uma compilação de vários artistas, o disco foi produzido pelo músico, poeta, artista performático, artista visual, mulher trans e ocultista Genesis P.Orridge. Depois dessas credenciais todas, nada mais a declarar. Como recomendariam os S’Express, “enjoy this trip”.

 

 

 

 

 

11 Express Yourself (1989) – Madonna

 

“Come on, girls! Do you believe in love?”. Louise Veronica Ciccone, nossa Madonna, começa “Express Yourself” com uma exortação ao amor próprio feminino. Presente em seu quarto álbum de estúdio, Like a Prayer (1989), a letra de “Express Yourself” recebeu aclamação de grande parte da “crítica especializada”, que elogiou a mensagem de igualdade contida na música, e a reconheceu como uma espécie de “salmo” para a liberdade e para o encorajamento de mulheres, fracos e oprimidos.

 

Dirigido pelo badalado David Fincher, o videoclipe de “Express Yourself” bebe confessamente no longa-metragem Metrópolis (1927). Foi o vídeo musical de maior custo da época: 5 milhões de verdinhas gastas em sua super produção. É, até hoje,  o terceiro vídeo mais caro de todos os tempos. Aqui, porém, iremos com a versão house de “Express Yourself” com a qual Madonna sensualmente roubou a cena durante o MTV Awards, em 1989. Performance e coreografia, dela e suas dançarinas cantoras, que beira à perfeição.

 

 

 

12 Megablast – Bomb The Bass

 

Saca só o recado:

Don’t touch that dial!

Track fifty nine, zero four thirty hours…

(Sampleado do filme Apocalipse Now)

There have been mixes and dance tracks

Put together in the past

But none can outrun

Or equal the power of Megablast

“Ah yeah! Check this out!”

(Sampleado de “Here We Go do Run”, do D.M.C.)

“Is that him? Could I be right? Could that be Kid Dynamite?”

(Sampleado de Jimmy Walker, do álbum Dyn-o-mite)

Thanks for turning it up, buy it for the…

Hip hop, Kid Dynamite

All this scratching’s making me itch

Hey, kick it, check it out,

Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah (x2)

“Say turn it up!”

(Sampleado de “Bring The Noise”, do Public Enemy)

It’s a megablast, it’s the real blast

We gave it the name of megablast

It’s the real blast, you know it’s gonna last

We gave it the name of megablast

E era isso.

 

 

 

13 – Nosso Lado Animal (2021) – Império da Lã

 

Eis aqui, senhoras e senhores, uma provocativa (e dançante) ressignificação do cansado termo “rock gaúcho” tramada pelos Império da Lã (combo capitaneado pelo “déspota imperial” Carlinhos Carneiro, também conhecido por ser o vocalista da Bidê ou Balde). Que certamente fez os roquistas mais puristas e cheios de atitude do imenso rincão chamado Rio Grande do Sul torcerem seus tatuados narizes. Mas, tsc-tsc, de nada adiantou: o próprio autor da emblemática “Nosso Lado Animal”, o “guru” Fughetti Luz (Liverpool, Bixo da Seda), não só aprovou como curtiu pacas a versão.

 

O experimento resultou nessa joinha EDM (Eletronic Dance Music), que, a um só tempo, soa contemporânea (sem deixar de remeter a totens da eletrônica dos 80 – como o “Pump Up The Volume”, do M|A|R|R|S, ou “Beat Dis”, do Bomb The Bass), mantendo a harmonia, melodia, letra e mensagem que a canção do velho Fuga conjura, em qualquer versão.

 

E é o próprio Fuga que endossa o projeto e confirma a versatilidade que a música se permite: “’Nosso Lado Animal é tão legal que ficaria boa até em versão pagode”, diz, quase morrendo de rir. Empolgado, ele completa: “Com todo respeito, rapeize, mas eu queria levantar e sair dançando agora. Que versão! Música é isso aí: tem que voar, se renovar, atravessar os tempos”, abençoa Luz, que compôs a roqueira “Nosso Lado Animal” quando tinha 11 anos de idade.

 

Como o próprio Fughetti diria, entrem na raia e dancem esse “rock-and-roll”, xarás!

 

 

Como complemento desta sensacional lista, temos um faixa-a-faixa do maior clássico deste chamado “poperô”: “Pump Up The Jam”, do Technotronic. Veja aqui.

 

 

Cristiano Bastos

Cristiano Bastos é jornalista. Um dos autores do livro Gauleses Irredutíveis – Causos & Atitudes do Rock Gaúcho. Escreveu Julio Reny – Histórias de Amor e Morte, Júpiter Maçã: A Efervescente Vida e Obra, Nelson Gonçalves – O Rei da Boemia e o livro de reportagens Nova Carne Para Moer. Também dirigiu o documentário Nas Paredes da Pedra Encantada, sobre o álbum Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho. Atualmente trabalho no projeto 100 Grandes Álbus do Rock Gaúcho, que se encontra em campanha de financiamento pela plataforma Catarse: https://www.catarse.me/100GrandesAlbunsDoRockGaucho

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