Cat Power anuncia novo disco de covers e lança dois singles
O anúncio chega depois que Cat Power estreou uma releitura de “Bad Religion” de Frank Ocean na quarta-feira, dia 06 de outubro, no The Late Late Show with James Corden.
Os covers sempre ocuparam um lugar crucial no cânone de Marshall, e “Covers” completa uma espécie de trilogia, seguindo as coleções anteriores “Jukebox” (2008) e “The Covers Record” (2000). Embora ela frequentemente surpreenda com as músicas que escolhe para reler, é o compromisso total de Marshall com a performance – imbuindo as músicas com uma singularidade que rivaliza com seu trabalho original – que torna suas versões tão especiais.
Produzido integralmente por Marshall, “Covers” apresenta sons reinventados de Frank Ocean, Bob Seger, Lana Del Rey, Jackson Browne, Iggy Pop, The Pogues, Nick Cave e The Replacements e muito mais, além de uma nova versão de sua própria música “Hate”, parte de The Greatest (2006), renomeada para “Unhate” neste álbum.
“Covers” fecha com uma abordagem poderosa do clássico associado a Billie Holiday “I’ll Be Seeing You”, que foi inspirado por perdas recentes dentro do círculo interno de Marshall – incluindo o colaborador Phillippe Zdar, que faleceu tragicamente em 2019. “Quando as pessoas cujo amor foi tirado de você, sempre há uma música que guarda essa memória em sua mente”, diz Marshall. “É uma conversa com o outro lado e é muito importante para mim alcançar as pessoas dessa forma.”
Estão disponíveis as versões para “Bad Religion” (Frank Ocean) e “A Pair Of Brown Eyes” (The Pogues).
Tracklist:
Bad Religion – Frank Ocean
Unhate – Cat Power – Chan Marshall
Pa Pa Power – Dead Man’s Bones
A Pair Of Brown Eyes – The Pogues
Against the Wind – Bob Seger
Endless Sea – Iggy Pop
These Days – Jackson Browne
It Wasn’t God Who Made Honky Tonk Angels – Kitty Wells
I Had A Dream Joe – Nick Cave
Here Comes A Regular – The Replacements
I’ll Be Seeing You – Billie Holiday
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.
