Arcade Fire lança single e anuncia álbum para maio

 

O lançamento de “WE”, o aguardado sexto álbum de estúdio do Arcade Fire, foi confirmado para 6 de maio de 2022, pela Columbia Records. A chegada do novo trabalho do grupo veio precedida pelo primeiro single, intitulado “The Lightning I, II”, já disponível nas plataformas digitais e com um vídeo dirigido por Emily Kai Bock.

 

 

Produzido por Nigel Godrich, Win Butler e Régine e gravado em vários locais, incluindo Nova Orleans, El Paso e na Ilha Mount Desert, “WE” fez com que, paradoxalmente, “passássemos o maior tempo escrevendo ininterruptamente, provavelmente em toda as nossas vidas”, conta Win Butler. O novo trabalho aborda as forças que ameaçam nos afastar das pessoas que amamos e foi inspirado pela urgente necessidade de superá-las. A jornada catártica de “WE” segue um arco definido que vai da escuridão à luz ao longo de sete canções, divididas em dois lados distintos: o Lado “I”, que canaliza o medo e a solidão do isolamento e o Lado “WE”, que expressa a alegria e o poder da reconexão:

 

“I”

Age of Anxiety I

Age of Anxiety II (Rabbit Hole)

End of the Empire I-IV

 

“WE”

The Lightning I, II

Unconditional I (Lookout Kid)

Unconditional II (Race and Religion)

WE

 

 

Na capa do álbum, uma fotografia de um olho humano do artista JR evoca o Sagitário A*, o buraco negro supermassivo no centro da galáxia. Esta imagem impressionante, intensificada pelo marcante aerógrafo de Terry Pastor (utilizando a mesma técnica física que ele empregou nas icônicas capas de Hunky Dory e Ziggy Stardust, de David Bowie), é a expressão visual de “WE”.

 

O Arcade Fire é composto por: Régine Chassagne, Win Butler, Richard Reed Parry, Tim Kingsbury, Jeremy Gara e Will Butler.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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