Wilco anuncia novo álbum e lança single

 

 

“I’m evicted / From your heart / I deserve it”, diz Jeff Tweedy na letra de “Evicted”, a nova canção do Wilco, que antecipa o lançamento de “Cousin”, o novo trabalho do grupo.

 

 

“Acho que estava tentando escrever do ponto de vista de alguém lutando para argumentar por si mesmo diante de evidências esmagadoras de que merece ser despejado do coração de alguém”, disse Tweedy sobre a canção. “As feridas ainda doem e, em minha experiência, é quase impossível recuperá-las completamente”, completou, em declaração feita para divulgar o álbum.

As dez faixas de “Cousin” foram produzidas por Cate Le Bon, marcando a primeira vez que a banda chama um produtor de fora do círculo restrito de colaboradores da banda desde “Sky Blue Sky” de 2007. Tweedy conheceu Le Bon no Solid Sound Festival, organizado pela banda em 2019, inspirando-o a convidá-la para pilotar o estúdio para “Cousin”. O álbum tem data de lançamento marcada para 29 de setembro.

 

“O incrível sobre o Wilco é que ele pode ser qualquer coisa”, disse Le Bon. “Eles são tão mercuriais e há esse fio de autenticidade que flui por tudo o que fazem, seja qual for o gênero, seja qual for a sensação do disco. Não há muitas bandas que são capazes de mudar as coisas e permanecer fazendo sucesso”.

 

 

Explicando o título do álbum, Tweedy declarou: “Sou primo do mundo. Não sinto que sou um parente de sangue, mas talvez seja um primo por casamento.

 

 

Após o lançamento do álbum, Wilco fará uma turnê pela Europa, Reino Unido, Irlanda, México e Estados Unidos.

 

 

Este é o segundo grande projeto de Jeff Tweedy em 2023: o cantor também tem um livro intitulado “World Within a Song”, que será editado – lá fora – em 3 de novembro.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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