Manic Street Preachers anuncia novo disco

 

 

Sim, é isso mesmo. A banda galesa mais socialista de todos os tempos volta ao disco ainda em 2021. A data já foi marcada: 3 de setembro é o dia do lançamento de “The Ultra Vivid Lament”, o décimo-quarto disco dos Manics. Para completar a ocasião, o grupo sai em turnê pelo Reino Unido a partir do dia 26 do mesmo mês, com show confirmado em Newcastle e fechando em 3 de dezembro, em Wembley. Antes desses shows, o MSP`faz algumas apresentações especiais, entre elas, duas datas na Cardiff Arena para trabalhadores do NHS, o serviço de saúde britânico, em homenagem à dedicação deles no combate à pandemia de covid-19.

 

Sobre o novo álbum, declarações dos integrantes da banda dão conta de que será um misto de REM, Abba e rock europeu (especialmente em experimentos do Roxy Music pós-Eno, Echo & The Bunnymen e ‘Lodger’ de David Bowie). Ou seja, já estamos esperando aqui. Musicalmente, as 11 faixas do álbum são descritas como um avanço em relação ao que continha “Resistance Is Futile”, o trabalho anterior, de 2018.

 

“The Ultra Vivid Lament” é descrito pela banda como “um disco que olha isoladamente através de uma sala desordenada, enevoada por memórias muitas vezes dolorosas, para se concentrar em uma janela aberta emoldurando uma vista cintilante de terra derretendo em mar e céu infinito”.

 

Para dar um jeito na ansiedade, a banda soltou hoje o primeiro single, “Orwellian”, que tem pianos grandiosos, levada característica das canções mais pop da banda e aquele ar solente que tanto gostamos.

 

Aqui está a lista das canções presentes no álbum.

1. ‘Still Snowing In Sapporo’
2. ‘Orwellian’
3. ‘The Secret He Had Missed’
4. ‘Quest For Ancient Colour’
5. ‘Don’t Let The Night Divide Us’
6. ‘Diapause’
7. ‘Complicated Illusions’
8. ‘Into The Waves Of Love’
9. ‘Blank Diary Entry’
10. ‘Happy Bored Alone’
11. ‘Afterending’

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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