Discografia de Marisa Monte em vinil
Marisa Monte terá toda sua discografia lançada em LP pela coleção Clássicos em Vinil, da Polysom. Os primeiros álbuns, que chegam às lojas no início de agosto, são “O Que Você Quer Saber De Verdade” (2011), “Infinito Particular” (2006) e “Universo Ao Meu Redor” (2006). Os demais ainda não têm data de lançamento.
“Infinito Particular” e “Universo Ao Meu Redor” (2006)
Em 2006 Marisa Monte lançou dois álbuns simultaneamente com temas distintos. “Infinito Particular”, produzido por ela em parceria com Alê Siqueira, traz um repertório mais pop com 13 canções, entre elas algumas que viraram clássicos da cantora como “Vilarejo” (Marisa Monte/ Pedro Baby/ Carlinhos Brown/ Arnaldo Antunes), “Pra Ser Sincero” (Carlinhos Brown/ Marisa Monte) e “Pernambucobucolismo” (Marisa Monte/ Rodrigo Campelo). Já “Universo Ao Meu Redor”, produzido por ela em parceria com Mario Caldato, tem o samba como principal condutor do repertório. Ganhador do Grammy Latino, na categoria Melhor Álbum de Samba, foi aclamado pelo público e pela crítica e apresentou músicas como “O Bonde do Dom” (Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte), “Meu Canário” (Jayme Silva), “Três Letrinhas” (Moraes Moreira/ Galvão) e “Vai Saber” (Adriana Calcanhotto).
“O Que Você Quer Saber De Verdade” (2011)
Depois de 10 anos sem lançar um álbum, Marisa Monte voltou com mais uma obra, que seria mais um sucesso de sua carreira. Produzido por ela em parceria com Dadi, “O Que Você Quer Saber De Verdade” apresentou os hits instantâneos “Ainda Bem” (Marisa Monte/ Arnaldo Antunes) e “Depois” (Arnaldo Antunes/ Carlinhos Brown/ Marisa Monte), além da faixa-título, composta por ela em parceria com Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes, com quem integra o grupo Tribalistas.
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.