“No Code” ganha edição em vinil transparente

 

 

No hall das efemérides musicais de 2021 está o jubileu de prata do mais inventivo álbum do Pearl Jam: “No Code”.

 

Para celebrar a ocasião, a banda lançará ‘No Code” em formato de vinil tranparente, de 150 gramas. O mimo estará à venda exclusivamente no site do grupo, o glorioso pearljam.com.

 

É a primeiríssima vez que o disco é lançado neste formato, sem falar que o grupo recrutou o laureado Bob Ludwig para a tarefa de masterizar o original especificamente para o formato de LP. A edição ainda vai trazer réplicas das polaroides originais da versão em CD, que traziam as letras das canções.

 

 

Em janeiro do ano passado, publicamos aqui o ranking de álbuns do grupo e “No Code” chegou em primeiro lugar.

 

 

“Talvez seja a obra mais experimental da banda. De cara temos Stone Gossard cantando em “Mankind” e uma canção embolada e sensacional, que parece um ensaio de Neil Young, “Smile”. Também tem o contraste de abertura “Sometimes”/”Hail Hail”, silêncio e porrada, além do single “Who You Are”, meio esquecido depois de tanto tempo. Ao longo do disco vamos percebendo que este foi o momento em que Eddie, Stone e cia. pareciam cansados e com vontade de modificar sua sonoridade. Talvez tenha sido um desejo passageiro, mas muito do que foi rascunhado por aqui foi desembocar no disco seguinte, “Yield”, um dos prediletos da galera mais arejada que ouve o grupo desde seus primórdios.”

 

O lançamento da versão em vinil transparente de “No Code” tem data marcada para o dia 13 de agosto. A banda ainda não informou se alguma edição de luxo, com sobras e estúdio ou registros ao vivo da turnê do álbum estará disponível.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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