New Radicals lança dois singles após 25 anos

 

 

Sim, Gregg Alexander, produtor, compositor, cantor e cérebro por trás dos New Radicals, lançou material inédito após bastante tempo sem usar o nome do ex-grupo/projeto. Alexander soltou duas versões de composições próprias nas plataformas de streaming, “Murder On The Dance Floor” e “Lost Stars”. A primeira foi gravada pela cantora inglesa Sophie Ellis-Baxtor em 2002 e a outra fez parte da trilha sonora do filme “Begin Again”, gravada pelo próprio Alexander, em 2014.

 

Ele disse ainda que as canções eram presentes para Doug Emhoff, marido de Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e candidata à presidência. Emhoff tem usado o maior sucesso do New Radicals, “You Get What You Give”, como sua “walk on music”, ou seja, a canção que anuncia sua chegada eventos da campanha de Kamala e Alexander achou uma boa oportunidade para alinhar sua obra e a si mesmo como um apoiador da candidatura democrata à Casa Branca.

 

“Como forma de apoiar essa disputa pela presidência e chamar a todos para votar pela democracia” – disse ele ao se referir aos singles.

 

“Isso não é um retorno” – acrescentou Alexander sobre as duas canções anteciparem algum novo álbum em construção – “só estou fazendo minha pequena parte para apoiar a luta pela liberdade”.

 

“Estou escrevendo esta carta para (Emhoff) para enviar um S.O.S. a todos os artistas e músicos da América de que o relógio está realmente correndo para salvarmos nossa democracia”, escreveu Alexander. “O momento é claramente agora para todos entrarem e usarem qualquer influência para o bem maior e endossarem o candidato que se gaba que cancelará a eleição presidencial da América em 2028?!” – acrescentou, referindo-se ao opositor de Kamala, o ex-presidente donald trump.

 

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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