Entrevistão com Julliany Mucury

 

 

 

 

 

Os fãs da Legião Urbana já devem conhecer a brasiliense Julliany Mucury. Doutora e mestra em Literatura pela UnB, ela está lançando um livro sobre Renato Russo, no qual a indagação maior é: Renato Russo foi poeta?  Este é o mote de “Renato, o Russo”, que está em fase de financiamento coletivo, com lançamento pela Garota FM Books.

 

 

Parece estranho perguntar isso, muito porque o termo “poeta” foi muito banalizado ao longo dos tempos, dando a entender que todo mundo é poeta. Mas o que Jullliany oferece aos leitores e leitoras é uma análise bem aprofundada sobre como classificar a obra de Russo e entendê-lo, sim, como um poeta. E mais, como um “cancionista”, um tipo específico de artista que domina os ofícios de escrever, compor e perfomatizar sua obra de um modo tão característico e importante que é entendido desta forma pelos estudiosos da literatura. Renato foi um cancionista?

 

 

Eu conversei com Jully de um jeito muito especial, visto que eu participei da equipe que converteu o texto acadêmico original em um livro bem simples e gostoso de ler. A ideia era tornar o conhecimento e os ótimos insights de Julliany acessíveis para todos os fãs da Legião Urbana, do mais conhecedor ao mais ocasional.  Por isso a sugestão de entrevistá-la veio tão naturalmente, porque seria – e foi – uma conversa de parceiros e até cúmplices nesta coisa de oferecer leitura aos outros, um ato cada vez mais raro e apaixonado.

 

 

São quase trinta minutos de boa conversa, no qual o espectador terá um gostinho do que “Renato, o Russo” oferece e quais seus trunfos para reivindicar, dentro do cânon sobre Russo e a Legião, um espaço de destaque. Porque ele merece.

 

 

O link para a campanha de financiamento coletivo é esse: https://www.catarse.me/renatoorusso

 

 

A entrevista você confere aqui embaixo. (o volume do meu microfone ficou meio baixo, mas é coisa de quem está aprendendo a mexer com isso. Nada que uma atençãozinha nos controles de áudio não resolva).

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *