E o ABBA, que está voltando?

 

 

Fãs, belisquem-se. O ABBA anunciou seu retorno ao disco e avisou aos fãs que lançará seu primeiro álbum de inéditas em 40 anos, “Voyage”. Pra atiçar a vontade e a seca dos admiradores, o grupo soltou duas músicas “I Still Have Faith in You” e “Don’t Shut Me Down”.

 

“Voyage” tem lançamento marcado para 5 de novembro pela Capitol Records. O antecessor foi “The Visitors”, que saiu em 1981. A gravação ocorreu no estúdio Riksmixningsverket, de propriedade do membro da banda Benny Anderson em Estocolmo, com as primeiras sessões ocorrendo em 2018.

 

Na verdade, o ABBA vem acenando com um retorno desde que voltou ao estúdio. A princípio estas duas canções deveriam estrear como parte de um concerto de holograma para transmissão na TV. Daí veio a notícia de que há,pelo menos, cinco outras faixas, que teriam sido gravadas em 2019. O plano era lançar o novo material em 2020. A pandemia atrasou esse cronograma e uma data de 2021 foi prometida. Agora os rumores dão conta de que houve mais gravações e “Voyage” terá mais faixas.

 

Os quatro integrantes originais estão de volta, ou seja, Agnetha Fältskog, Anna-Frid Lyngstad (Frida), Björn Ulvaeus e Benny Andersson.

 

A julgar pelas duas faixas liberadas, o ABBA vem com ênfase nas baladas, um terreno que domina como poucos. “I Still Have Faith In You” é típica derrama de emoções e vocais perfeitos, enquanto “Don’t Shut Me Down” é uma daquelas canções em midtempo, cheias de pianos, cordas e vocais dobrados, que a gente ama tanto há tanto tempo.

 

A volta do ABBA, agora, finalmente próxima, é um acontecimento para a música pop e pode ajudar a compensar o tanto de pancada que levamos deste 2021. Já estamos na torcida.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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