Roland Emmerich volta a ameaçar a Terra em “Moonfall”

 

 

O diretor alemão Roland Emmerich é um cara que adora destruir o nosso planeta em média ou grande escala. Ele já fez isso em produções como “Godzilla”, “Independence Day”, “Independence Day 2”, “O Dia Depois de Amanhã”, “2012” e agora prepara o novo capítulo desta saga. Vem aí “Moonfall”.

 

O longa tem Halle Berry e Steven Wilson no elenco e tem estreia prevista para algum ponto de 2022. O roteiro é assinado por Emmerich e diz o seguinte:

 

“Em Moonfall, uma força misteriosa tira a Lua de sua órbita ao redor da Terra e a envia em uma rota de colisão com o planeta, ameaçando a vida como a conhecemos. Com poucas semanas antes do impacto e o mundo à beira da aniquilação, a executiva da NASA e ex-astronauta, Jo Fowler, está convencida de que ela tem a chave para salvar todos nós – mas apenas um astronauta de seu passado, Brian Harper, e um teórico da conspiração, K.C. Houseman, acreditam nela. Esses heróis improváveis vão montar uma missão impossível de última hora no espaço, deixando para trás todos que amam, apenas para descobrir que nossa Lua não é o que pensamos que é”.

 

Ou seja, a julgar por essa história, teremos uma mistura de “2012” com “Independence Day”, no mínimo. O fato é que Emmerich – que também dirigiu longas menos destrutivos como “O Patriota” e “Midway” – não é um bom diretor, a menos que a gente vá ao cinema com a intenção autodeclarada de se alienar completamente da realidade e se divertir com explosões e destruição desenfreada de maquetes e uso de efeitos especiais de última geração. Gente como eu, por exemplo.

 

O trailer de “Moonfall” saiu hoje e meu amigo Rafael Pesce me avisou, definindo o filme de antemão: “deve ser HORRIVELMENTE SENSACIONAL”.

 

É isso.

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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