Abraham Palatnik 1928-2020: Mestre da arte cinética

 

“Não há nada que existirá para sempre, exceto a mudança.” Heráclito.

 

No dia 09 de maio de 2020, perdemos o gigante da arte cinética, Abraham Palatnik.

 

Um dos pioneiros a criar ilusões de óptica com a utilização da luz e cor para conceber o efeito de movimento. Seus experimentos o levaram a receber a menção honrosa do júri na 1a Bienal Internacional de São Paulo.
Mais tarde Palatnik integraria o grupo Frente e seus objetos cinéticos, seguindo uma precisão matemática, seriam reconhecidos internacionalmente, o projetando como um dos pioneiros da arte cinética.

 

A brincadeira com movimento, luz e cor, justaposição de linhas, formas geométricas com padrões desconcertantes, conferia ao expectador uma experiência única.

A obra de Palatnik nos afetou transformando nossa perspectiva dentro da possibilidade do imprevisível. Transformou padrões estáticos em sinfonia visual.

 

Em tempos estranhos, não nos deixa Palatnik.

 

Criador e educador fundamental da arte brasileira e mundial, filho de judeus russos, foi mais uma vítima, aos 92 anos, da covid-19. Com seu legado, permanece em nós o desejo de movimento, cor e forma em meio à Pandemia.

 

Barbara Malaquias

Bárbara Malaquias é mãe da Cecília, educadora, artista visual e feminista.

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