RIP, Robbie Shakespeare

 

 

Morreu ontem na Flórida, um dos mais talentosos e influentes músicos do nosso tempo: o baixista sensacional Robert “Robbie” Shakespeare,

 

A dupla Sly and Robbie formou-se nos anos 70, e ao longo da sua carreira trabalhou com nomes como Joe Cocker, Madonna, Bob Dylan, Rolling Stones, Sting ou Serge Gainsbourg, entre muitos outros.

 

 

Ao longo de uma carreira de quase 50 anos, Shakespeare colaborou com artistas tão variados como Madonna, Bob Dylan, No Doubt, Peter Tosh, The Rolling Stones e Grace Jones.

 

Nascido na capital da Jamaica, Kingston, em 1953, ele aprendeu a tocar baixo sob a orientação de Aston Barrett dos Wailers, depois que eles se conheceram no quintal de Shakespeare.

 

 

Tendo já se estabelecido como um músico talentoso, ele se juntou ao baterista Sly Dunbar em meados da década de 1970. Eles tinham vários nomes de bandas, mas se estabeleceram em Sly e Robbie, e se tornou um dos duos de ritmo e produção mais influentes na história do reggae.

 

Shakespeare ajudou a criar os sons únicos ouvidos em Murder She Wrote e Bam Bam – duas canções consideradas algumas das mais lendárias e importantes do reggae e dancehall.

 

 

Shakespeare foi indicado para 13 prêmios Grammy e ganhou dois – em 1984 para melhor gravação de reggae para Anthem, e depois em 1998 para melhor álbum de reggae para Friends.

 

No ano passado, a revista Rolling Stone o colocou em 17º lugar na lista dos 50 maiores baixistas de todos os tempos, dizendo: “Nenhuma outra entidade musical na era pós-Marley foi tão onipresente em moldar o som da Jamaica e trazê-lo ao mundo.”

 

De acordo com o “The Jamaica Gleaner”, Shakespeare foi recentemente submetido a uma operação aos rins. Estava hospitalizado na Flórida (EUA).

 

 

Abaixo duas participações sensacionais de Robbie:

 

 

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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