Fernanda Abreu homenageia Jorge Benjor em single
“Do Ben” é o nome da nova canção, que chega hoje às plataformas digitais. Fernanda Abreu já não precisa provar nada em sua carreira. Ela é uma guerreira da música dançante brasileira, aquela que traz as origens de outros tempos, de influências que vêm do samba e do funk’n’soul brasileiro.
O single é uma parceria de Fernanda e Pedro Luís, com participação e arranjo do produtor Tuto Ferraz e seu coletivo Grooveria para, segundo diz a própria no release, “um feat da pesada.” A capa do single faz uma referência assumida ao álbum “Jorge Ben” de 1969. Nas fotos de divulgação, para homenageá-lo, Fernanda elegeu o violão, instrumento que Jorge reinventou com sua batida samba-funk personalíssima, tão potente pra música brasileira como a batida de João Gilberto pra Bossa Nova.
DO BEN
(Fernanda Abreu/Pedro Luis)
Bom de verso
Bom de rima
Guitarreiro, gente fina
Lá vem ele
Chega só no miudinho
Seu suingue é divino
E tá na pele
Anima o desanimado
Afina o desafinado
Compõe um compasso de espera num breque desconcertante
É mestre da pura simplicidade com seu som vibrante
Como é que é?
Diz aí!
FICHA TÉCNICA
ARRANJO: Tuto Ferraz
BATERIA, PROGRAMAÇÕES e PERCUSSÃO – Tuto Ferraz
BAIXO – Ed Menezes
GUITARRA “ESCOVADA” – Alvaro Guitarreiro
GUITARRA “PICA-PAU” – Léo Caranga
RHODES – Agenor de Lorenzi
ORGÃO – Thiago Gomes
TROMPETE – Paulo Jordão
TROMPETE – Bruno Belasco
TROMBONE – Doug Bone
SAXOFONE – Jefferson Rodrigues
SCRATCH, PERCUSSÃO – DJ Tubarão
VOZ e VOCAIS – Fernanda Abreu
CORO: Eugênio Dale, Sueli Mesquita, Cecília Spyer, Délia Fisher, Fernando Maciel de Moura, Jorge Ailton, Leo Jaime, Pedro Luís, Ricardo Goés e Felipe Abreu.
CONTÉM SAMPLES DAS OBRAS:
“Take it easy my brother Charles”, “Os alquimistas”, “Fio maravilha”, gentilmente cedidos por Von Lehmann.
“Balança a Pema”, gentilmente cedido por Peermusic.
Fonogramas originais samples cedidos por Universal Music.
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.