Blur anuncia novo álbum e lança single
O Blur veio aos poucos. Primeiro seus integrantes anunciaram seu retorno em novembro do ano passado, com a notícia de um grande show no Estádio de Wembley. Em seguida anunciaram uma segunda data no local e, posteriormente, uma série de shows em festivais europeus e uma turnê de aquecimento no Reino Unido, que começa em sua cidade natal, Colchester, amanhã (sexta-feira, 19 de maio).
Agora, a banda revelou que o álbum de 10 faixas ‘The Ballad Of Darren’ chegará em 21 de julho, via Parlophone. Trata-se do primeiro álbum da banda desde ‘The Magic Whip’ de 2015 e já vem com uma prévia do single ‘The Narcissist’.
O nono álbum da banda foi produzido por James Ford (Arctic Monkeys, Foals, Depeche Mode) e gravado no Studio 13 em Londres e Devon. Falando sobre a produção do álbum, a banda disse que o disco reflete um balanço de seu relacionamento.
Damon Albarn descreveu ‘The Ballad Of Darren’ como “um álbum secundário” carregado com “reflexão e comentários sobre onde nos encontramos agora”, enquanto o guitarrista Graham Coxon disse: “Quanto mais velhos e loucos ficamos, torna-se mais essencial que nossa música seja carregada com a emoção e a intenção certas. Às vezes, apenas um riff não faz o trabalho.”
O baixista Alex James, por sua vez, disse que “para qualquer relacionamento de longo prazo durar com algum significado, as pessoas precisam surpreender umas às outras de alguma forma e, também de alguma forma, todos nós continuamos a fazer isso”, e o baterista Dave Rowntree comentou como a banda descobriu isso. “é sempre muito natural fazermos música juntos”.
“A cada disco que fazemos, o processo revela algo novo e nos desenvolvemos como banda. Não tomamos isso como garantido”, acrescentou.
Aqui está o tracklist:
‘The Ballad’
‘St Charles Square’
‘Barbaric’
‘Russian Strings’
‘The Everglades (For Leonard)’
‘The Narcissist’
‘Goodbye Albert’
‘Far Away Island’
‘Avalon’
‘The Heights’
Com NME
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.
