Yoko Ono ganha tributo em fevereiro

 

Yoko Ono é um gênio. E ponto final. A mulher que esteve dentro dos Beatles, que deu a John Lennon as condições para ser o ícone que se tornou e que, além disso, cultivou uma carreira artística-musical bastante estigmatizada, está prestes a ganhar um tributo com vários artistas bacanas. Com o título de “Ocean Child: Songs Of Yoko Ono”, o disco trará quatorze releituras de canções feitas por Yoko, muitas vezes com a participação de John. Quem está por trás da empreitada é Benjamin Gibbons, mente pensante do Death Cab For Cutie, que aparece entre os participantes com uma versão para “Waiting For The Sunrise”. A data de lançamento, 18 de fevereiro de 2022, marca o aniversário de número 89 de Yoko.

 

A primeira faixa foi divulgada: uma releitura bem bonita para a já bela – e triste – “Who Has Seen The Wind” – que foi lançada em 1970 como o lado B do compacto que trazia “Instant Karma” como faixa principal. Quem se encarregou a releitura foi David Byrne e o grupo americano Yo La Tengo, que também aparece em outra canção, “There Is No Goodbye Between Us”. Confira o tracklist abaixo e ouça a nova versão, que ficou bem bonita. E marque na agenda o dia 18 de fevereiro, para ouvir e dar parabéns para esta baita mulherona.

 

 

 

 

 

Ocean Child: Songs of Yoko Ono – tracklist

01Sharon Van Etten: “Toyboat”
02 David Byrne / Yo La Tengo “Who Has Seen The Wind?”
03 Sudan Archives: “Dogtown”
04 Death Cab for Cutie: “Waiting for the Sunrise”
05 Thao: “Yellow Girl (Stand for Life)”
06 U.S. Girls: “Born in a Prison”
07 Jay Som: “Growing Pain”
08 Stephin Merritt: “Listen, the Snow Is Falling”
09 Deerhoof: “No No No”
10 We Are King: “Don’t Be Scared”
11 The Flaming Lips: “Mrs. Lennon”
12 Japanese Breakfast: “No One Sees Me Like You Do”
13 Yo La Tengo: “There Is No Goodbye Between Us”
14 Amber Coffman: “Run Run Run”

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *