Discaço de Thaíde e DJ Hum chega ao formato digital

 

 

Originalmente lançado em 1992, pela TNT Records, em vinil e depois em CD, o projeto influenciou toda uma geração e chegou a atingir a incrível marca de mais de 100 mil cópias vendidas em suas 3 edições.

Dentre as faixas do álbum, destacam-se as músicas: “Por um Triz (Remix)”, “Noite” e “Nada Pode Me Parar” que se tornaram hit dos bailes e festas, proporcionando uma nova ascensão para a carreira da dupla, sem precisar se render ao modismo musical da época.

 

 

Agora, quase 30 anos depois e após uma longa negociação, DJ HUM, por meio do seu selo Humbatuque Records, conseguiu que esse lançamento no formato digital fosse um primeiro passo para que a discografia de Thaide & Dj Hum, ainda inacessível nas plataformas de streaming, fique ao alcance dos fãs e da nova geração do rap nacional, atingindo um público mais amplo e jovem que poderá conhecer este que é um clássico que se confunde com o surgimento da própria cultura Hip Hop no Brasil.

“HUMILDADE E CORAGEM SÃO AS NOSSAS ARMAS PARA LUTAR” foi produzido por DJ Hum em um formato totalmente analógico através de loops de fita de rolo (anel) e fitas cassete. Isso fez com que o álbum tivesse uma sonoridade distinta e que se tornaria atemporal. “Devido a falta de recursos financeiros era necessário tudo ser feito de forma criativa e artesanal”, relembra o artista também responsável por remasterizar a obra, possibilitando melhor percepção da timbragem, mixagem e vocais com qualidade sonora muito superior da versão original.

O legado, adquirido numa parceria entre a gravadora TNT e Humbatuque Records, também inclui 2 videoclipes oficiais, gravados na mesma época do disco e que estarão disponíveis agora no YouTube.

Esse é um convite que olha para o passado, acompanhando os passos presentes e já vislumbrando o futuro.

“Sejam bem-vindos”.

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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