The Jam: 13 Canções do Coração (+2 menções honrosas)

 

 

Apesar das atividades do The Jam terem se iniciado no começo dos anos 70, a duração da banda desde o primeiro lançamento oficial por uma gravadora contou apenas cinco anos. Em 1977, o grupo punk inglês de Paul Weller, Bruce Foxton e Rick Buckler lançou o primeiro disco, intitulado “In The City”. A partir disso, a banda lançaria mais quatro ótimos discos de estúdio e teria a sua vida interrompida no auge de sua popularidade na Inglaterra, quando o letrista e líder da banda, Paul Weller, resolvia embarcar em um projeto musical de neo-soul, o Style Council. Naqueles anos finais do Jam, a banda vivia constantemente sob pressão da Polydor para criar materiais que alcançassem mais sucesso.

 

Essa história quase todo mundo sabe. O fato é que o The Jam se tornou grande em pouco tempo, em um momento que bandas como The Clash cooptavam todos os holofotes. E talvez isso só tenha acontecido porque o The Jam foi uma espécie de banda guardiã e mensageira do rock’n’roll essencialmente inglês.

 

Sabemos bem sobre o talento lírico de Paul Weller para tratar, com espirituosidade, de temas políticos e profundos, e bastaram poucos discos para o Modfather também demonstrar um tino para a prosa e poesia em suas letras. Mas a ascensão contínua da banda só era possível através da junção do esmero e da energia de Weller com o groove e a potência de Bruce Foxton e Rick Buckler. Nenhuma banda soou como o The Jam à sua época. Inventivos, sofisticados, criativos e ousados, capturaram o espírito de seu tempo ao passo que davam grandes saltos com sucessivos lançamentos inquestionáveis.

 

O trio britânico catalisou o sentimento da juventude inglesa naquele momento ao mesmo tempo que fazia recordar o The Who, os Beatles, o Small Faces, os Kinks. Além disso, com o benefício da história podemos ver que o trio prenunciou o futuro da música inglesa, a exemplo do que fizeram bandas como os Stone Roses, o Oasis e o Blur.

 

O The Jam se tornou tão grande em tão pouco tempo porque foi uma banda que tinha tudo para ser grande, desde o início, e foi tudo que os seus integrantes queriam ser. Eis aqui uma lista de treze canções – do coração – de uma banda que mudou a minha vida.

 

 

  1. Funeral Pyre

Eu era uma adolescente de uns 13 anos e com a cabeça nas nuvens quando fui apresentada ao The Jam. Alguém me disse que a banda era uma mistura de punk rock com um tal de mod revival, e a primeira coisa que me veio à cabeça foi: “Tudo bem. Eu até sei o que é punk. Mas mod revival… eu realmente não me lembro de alguém usando esses termos”. Para a minha positiva surpresa, entre minhas pesquisas com o objetivo entender a cultura mod, me deparei com uma banda que há muito tempo observava o meu pai gostar – banda esta que era a tarefa básica para qualquer mod. Essa banda era o The Who. Entre tantas coisas, algo que sempre me impressionou no The Who foi o Keith Moon com o seu jeito de tocar… selvagem, monstruoso, louco e excêntrico.

 

Falar do The Jam é lembrar do The Who. Apesar de sempre levantarem a genialidade de Paul Weller em suas composições e liderança no Jam, eis aqui um belo exemplo de uma canção que só foi possível através do talento – da selvageria, do braço pesado e inventivo e da monstruosidade – de Rick Buckler que, aliás, em “Funeral Pyre” me fez lembrar da excentricidade de Keith Moon. “Funeral Pyre” só surgiu através da bateria de Buckler que, apesar de não cantar e compor, conseguia transportar o significado enérgico das canções de Weller em seu instrumento.

 

Não é qualquer um que faz o que Buckler fazia, especialmente nessa faixa. O baterista foi responsável muitas vezes por segurar a barra para que Weller e Foxton pudessem brilhar, e surge aqui uma das canções mais legais do The Jam e que certamente você não verá tão fácil em qualquer lista.

 

 

  1. The Bitterest Pill (I Ever Had To Swallow)

Acreditem quando eu escrevo: uma das perólas do The Jam está aqui. Claramente essa é uma canção de Weller, mas Foxton e Buckler conseguem acompanhar tão perfeitamente que somos obrigados a nos perguntar, mais uma vez: “Como uma banda assim terminou em seu auge?”. O The Jam lançou “The Bitterest Pill (I Ever Had To Swallow)” em 1982, quando estava prestes ao fim, e isso explica a sonoridade pop praticamente radiofônica dessa canção que fez muitos punks detestarem o The Jam.

 

O fato é que desde, pelo menos, “Sound Affects” (1980) a banda apontava para um caminho mais eclético. Por isso, além de ser uma linda canção, “The Bitterest Pill (I Ever Had To Swallow)” é uma espécie de divisor de águas, pois a faixa anunciava o The Jam realmente repaginado em relação àqueles moldes do punk ‘77. No entanto, a história nos mostrou que, na verdade, “The Bitterest Pill (I Ever Had To Swallow)” foi mais uma espécie de presságio do fim de uma banda que, por mais que tenha durado pouco, conseguiu entrar na história pela sua autenticidade. Pelo jeito, até mesmo o seu final foi peculiar. Com o benefício da história, podemos ver hoje que, além do presságio do fim do The Jam, “The Bitterest Pill (I Ever Had To Swallow)” nos mostrava a direção que Weller iria tomar com o Style Council.

 

 

  1. To Be Someone (Didn’t We Have A Nice Time)

Aqui temos um belo exemplo de como o The Jam, através de uma guitarra, um contrabaixo e uma bateria, é uma banda capaz de aprimorar o seu som e ampliar a estética punk. Não por pretensão, mas apenas por Weller, Foxton e Buckler serem verdadeiramente o que eram. Essa canção foi lançada no ótimo álbum “All Mod Cons” (1978) e a sua versão ao vivo consegue nos dar a dimensão do quanto o grupo era bastante poderoso no palco, mesmo sendo apenas três. Com apenas uma canção a banda inglesa conseguia despertar pensamentos profundos e arrancar a energia de seus – “To Be Someone” é uma dessas canções.

 

 

  1. The Eton Rifles

Pensou em um refrão carismático? Bom, o Jam conseguia fazer isso de maneira excelente, mesmo com letras que tocavam em temas espinhosos como a luta de classes e a política britânica. “The Eton Rifles” é uma das maiores canções da banda e representa a sofisticação do som que a grupo conseguiu alcançar com o tempo. Presente no fantástico disco “Setting Sons” (1979), “The Eton Rifles” se tornou uma espécie de hino para as classes trabalhadoras que se sentiam cada vez mais oprimidas pelas camadas abastadas britânicas. Apesar de refletir um momento de seu tempo, a canção envelheceu muito bem e consegue facilmente, até hoje, envolver o ouvinte.

 

 

  1. Mr. Clean

Um clássico. Não é surpresa citar que as maiores influências musicais de Weller são norte-americanas, mas a sua música, pelo menos durante a duração do The Jam, é essencialmente inglesa – daí, talvez, uma certa relutância de americanos receberem bem o The Jam naquela época. O fato é que, apesar de também sabermos bem as inclinações líricas para temas políticos de Weller, as suas canções sempre suscitam diversas interpretações que invadiam a esfera individual. “Mr. Clean” é um exemplo dessas canções em que o Jam convidada o ouvinte para refletir verdadeiramente, pois retratava a hipocrisia no comportamento daqueles fulanos certinhos, seguidores da boa moral e dos bons costumes, mas que em sua esfera mais íntima cultuam a intolerância, o preconceito e o desrespeito. Conhecem alguém assim? Bem, essa canção foi lançada em 1978, e ao que parece ainda existem vários clones de “Mr. Clean” por aí.

 

 

  1. Down in the Tube Station at Midnight

Uma linha de baixo incrível para exaltar ninguém menos que Bruce Foxton, o homem das quatro cordas que, além de fazer o seu trabalho extremamente bem, é um dos melhores backing vocals e consegue aprimorar todas as canções do Jam. É especial notar o que Foxton faz nas canções, pois é ele que em inúmeros momentos dá o toque especial para fazer a canção sobreviver com louvor contando, mesmo com apenas três rapazes em uma banda. Não é por acaso que essa é uma das canções mais amadas do grupo. “Down in the Tube Station at Midnight” encerra o incrível e já citado álbum “All Mod Cons” e deixa bastante claro a união de mentes talentosas e criativas no trio Weller, Foxton e Buckler.

 

 

  1. English Rose

Dizem que quando “English Rose” foi lançada no álbum “All Mod Cons” em 1978, quase todos os punks ficaram confusos. Ninguém queria admitir a beleza da faixa. Pudera! Uma canção que continha basicamente a voz de Weller, um violão e nos inseria em uma melodia adocicada. Além da beleza, posso sinalizar “English Rose” como um marco na carreira do The Jam que desde o início mostrou aqui a justificativa de sua grandiosidade, mesmo com pouco tempo de duração. O comprometimento com a banda era com suas ideias verdadeiras e sinceridade criativa, apesar das inúmeras pressões da Polydor para continuarem produzindo discos de sucesso. Essa faixa do Jam, por mais que pareça clichê, tem de estar aqui porque demonstra uma beleza incomparável e sinceridade lírica que poucas bandas na época ousaram buscar.

 

 

  1. Town Called Malice

Talvez essa seja a faixa mais tocada do The Jam atualmente. Também escrita por Weller, “Town Called Malice” é uma alusão à cidade natal do cantor, Woking, e as experiências adolescentes de descoberta do mundo que Weller viveu. Essa canção possui um feito extremamente especial para uma banda extremamente inglesa como o The Jam: foi uma das poucas entradas do grupo nas paradas norte-americanas, quando atingiu o 31º lugar na Mainstream Rock Tracks em 1982. Apesar de sua construção doce, Weller faz críticas ácidas a uma Inglaterra falecida pela política de Thatcher, tão combatida pelo Jam em muitas de suas letras. Querem saber outro feito especial de “Town Called Malice”? Dizem que é a música do The Jam que o Ray Davies mais gosta.

 

 

  1. Strange Town

Se tem uma coisa que o The Jam fez muito e fez bem, essa coisa foi falar sobre a vida na cidade grande. Em “Strange Town” somos convidados a nos inserir na vida de um inglês comum em uma cidade “viva e morta” como era o caso de Londres na década de 80. Enquanto “In The City”, primeiro single do primeiro disco da banda, carregava um sentimento mais otimista da relação do indivíduo com a cidade, “Strange Town”, faixa que você pode encontrar facilmente na compilação “Snap” de 1983, cria um cenário de desânimo em razão da situação de um anônimo em uma cidade grande. Há tempos sabemos que muitos dos grandes países e das maiores potências econômicas esmagaram as subjetividades individuais com a frieza da multidão e com o abandono das tantas pessoas. Em “Strange Town” não é diferente: a cidade, estranha, dita regras autoritárias, aniquila costumes pessoais e, apesar de prometer liberdade, essa prerrogativa só é permitida para aqueles tão grandes como a cidade. Para a maioria, fadada ao trabalho desgastante e à vida medíocre, resta uma sensação estranha de ter perdido a si mesmo em meio a tanta informação.

 

 

  1. Start!

O segundo single número 1 do The Jam não poderia ser tão óbvio assim. Essa faixa, que não foi pensada inicialmente como um single, tampouco como uma canção com apelo comercial, está presente em um dos álbuns mais interessantes e mais variado musicalmente do The Jam, o “Sound Affects” de 1980. Sempre falamos da genialidade de Weller como letrista e líder, mas está aqui um belo exemplo de como Bruce Foxton segurava tudo no seu posto através de uma das linhas de contrabaixo mais carismáticas já feitas – e impossível tecer quaisquer comentários sobre “Start!” e sobre a linha de baixo criada por Foxton sem falar dos Beatles que serviram de inspiração para “Start!” através de “Taxman”. Buckler uma vez contou que a banda ainda estava bastante impressionada com “Revolver” e acredita que o álbum todo do Fab Four foi uma grande influência para “Sound Affects”, e é claro que faz muito sentido porque a gente consegue sentir até uma certa psicodelia por ali.

 

 

  1. In The City

1977 foi o grande ano do punk, especialmente na Inglaterra que colecionava uma variedade de bandas talentosas, enérgicas e interessantes, que marcaram para sempre a história da música. Nesse contexto, estavam os jovens Paul Weller, Bruce Foxton e Rick Buckler que formaram o The Jam como conhecemos. No primeiro semestre de 1977, após realizar uma série de shows por pubs londrinos, os meninos do The Jam – sim… ainda meninos! Weller tinha apenas 18 anos à época, enquanto Foxton e Buckler estavam quase em seus 22 anos – lançaram o seu primeiro disco intitulado “In The City”, através da Polydor. Recheado com músicas criativas, energizantes e até dançantes, ainda que um disco mais simples e cru da carreira do The Jam, a banda mostrava que era muito mais que uma banda punk naqueles moldes que pensamos. Para assinar a autenticidade do grupo, o primeiro single desse primeiro álbum foi justamente a faixa homônima que fazia uma homenagem à estética mod que perdurou na obra da banda. Enquanto algumas canções punks se apegavam a um certo niilismo, “In The City” retratava a vida da juventude na grande cidade, Londres, onde tudo acontecia, desde a sensação de otimismo até a brutalidade policial presente nos temas propostos por Weller. O nosso Modfather, apesar de extremamente ácido, irônico e, por muitas vezes, cínico, nunca foi um niilista – pelo contrário, a sua busca por um sentido maior foi quase um propósito em toda a sua carreira. “In The City” já concedia indícios que o Jam era uma banda forte e poderosa o suficiente para ser punk, cínica estilosa e pop.

 

 

  1. Going Underground

Eu falo aqui de uma canção com todos os elementos que gostamos: o refrão cantante, os riffs inventivos, os ganchos cativantes e a mensagem de liberdade. “Going Underground” pode até ter ficado com uma das faixas mais óbvias do The Jam, mas é fato que ela teve o poder de sair da forma de canção para se eternizar como uma expressão antiautoritária. Curiosamente, “Going Underground” foi primeiramente pensada para ser uma espécie de lado B, mas acabou se tornando um single lançado entre os álbuns “Setting Sounds” e “Sounds Affects”. O resultado? A canção simplesmente ganhou todos os corações, se tornando o primeiro single número um do The Jam, dando seguimento para faixas como “Start!” e “That’s Entertainment” conseguirem esse mesmo mérito.

 

 

  1. That’s Entertainment

É fato que o The Jam tem uma poderosa lista de canções que poderiam estar no posto mais alto desse pódio, mas por aqui “That’s Entertainment” conseguiu conquistar esse feito. Isso porque essa faixa consegue adentrar naquele território mágico de músicas que não necessitam de argumentos ou explicações – é necessário apenas escutá-la. Muitas das canções mais simples têm o poder de nos conquistar imediatamente, e não é nenhum exagero dizer que os primeiros dez segundos de “That’s Entertainment” são suficientes para nos fazer querer ouvi-la até o final.

 

A canção número um escolhida por esta fã que vos fala foi escrita em inacreditáveis dez minutos e lançada no “Sound Affects” de 1980. Sobre a inspiração que gerou a letra, Paul Weller já comentou em diversas entrevistas que a canção foi fácil de ser escrita porque foi apenas necessário representar o cotidiano da classe trabalhadora britânica, como uma sirene de polícia tocando, um bebê chorando e um cachorro de rua uivando – episódios banais que traduzem a vida de gente comum e, ao mesmo tempo, sinalizam a acidez de Weller sobre a morte do desejo humano gerada através da vida média. E eis aqui outra mágica da canção que só é possível perceber em virtude da escrita inteligente de Weller: por outra leitura, ao longo da música não sabemos se o que nos resta é a beleza de contemplar as ocorrências ordinárias diárias ou se a nossa vida se tornou uma chatice programada cuja única função é nos alienar daquilo que é significativo. Ignorando a intenção do autor e levando em consideração as inúmeras inclinações do ouvinte, é difícil concluir categoricamente o que “That’s Entertainment” pode significar. E apesar de não estar tão certa o seu sentido mais verdadeiro, eu consigo afirmar com veemência que é esta uma das mais geniais canções de uma banda daquela época. “That’s Entertainment”, ao mesmo tempo que captura um espírito político e comportamental de uma sociedade inglesa mergulhada na obsessão doentia de ascensão econômica e na realidade de uma desigualdade social pujante, não é panfletária e, contradizendo o que escrevi no começo, por mais que nos pareça uma simples canção, tem o poder de suscitar as mais ricas interpretações. Por essas e outras, a nossa faixa número um não necessita de tantas explicações, e não porque é óbvia – aliás, bem longe disso – mas porque qualquer explicação será insuficiente para demonstrar a sua espirituosidade. Por isso, volto a dizer: basta ouvi-la para lembrar o motivo de Paul Weller, Rick Buckler e Bruce Foxton formarem uma das bandas mais interessantes e menos óbvias de uma época que qualquer amante da música gostaria de ter vivido.

 

 

BÔNUS (+2)

 

  1. Ghosts

“Ghosts” não poderia deixar de estar aqui porque revela a genialidade de Rick Buckler. Isso porque essa faixa ofereceu ao baterista, de acordo com as suas próprias palavras, “um verdadeiro desafio” para seu instrumento. Buckler tem “Ghosts” como um verdadeiro orgulho, porque conseguiu trabalhar a composição dentro de seus limites mais frágeis e minimalistas. Se o The Jam se consagrou como uma banda autêntica em relação às suas contemporâneas, através de um estilo mais inteligente e sofisticado, esse mérito não é só de Weller, mas também de Foxton e aqui, em especial, de Buckler que conseguia ser uma base sólida de comunicação musical com seus colegas de banda.

 

 

  1. The Modern World

Se o rock’n’roll, para além da música, possui uma tendência comportamental de se rebelar contra o autoritarismo e querer fazer tudo diferente, “The Modern World” é uma das canções que retrata esse espírito. Praticamente um grito adolescente, essa faixa, presente no segundo disco da banda, marca um The Jam com toda a energia de uma banda ainda iniciante, mas com as cutucadas críticas e inteligentes de Weller. É bem verdade que o segundo disco da banda, “This Is The Modern World”, foi um pouco criticado à época de seu lançamento, sendo visto por muitos um trabalho menos sofisticado do trio. Ainda assim, tenho convicção que permanece como um bom álbum, e a faixa “The Modern World” é uma das responsáveis por isso.

 

Maisa Carvalho

Maísa Mendes de Carvalho é piauiense com toques paulistas, advogada, criadora e apresentadora do Distorção Podcast, amante das artes humanas e apaixonada por música.

One thought on “The Jam: 13 Canções do Coração (+2 menções honrosas)

  • 20 de junho de 2022 em 16:12
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    Que ótima essa lista, parabéns pela sensibilidade em discorrer sobre o trabalho do The Jam.

    Vida longa ao trabalho do Weller, Foxton e Buckler.

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