Segundo episódio de “Sonastério ilumina” traz Djonga

 

 

Em Djonga ilumina Sonastério, o rapper apresenta quatro canções de diferentes fases da carreira: um medley inédito de “Procuro Alguém” e “Canção Pro Meu Filho”, que são homenagens para seus filhos Iolanda e Jorge, além de “O Cara de Óculos”, “Hoje Não” e “Santa Ceia”. Estas performances são complementadas por um documentário e um dos maiores nomes do rap nacional da atualidade conta um pouco de seu trajeto profissional.

 

Djonga conta sobre como foi deixando de lado seu plano de se tornar advogado para se dedicar a outros projetos, que permitiram que ele escrevesse sua história como artista. O artista, inclusive, aparece nas entrevistas vestindo terno e gravata, seguindo a ideia de personalizar cada documentário de acordo com a história de cada convidado.

“Eu queria cantar e fui honesto comigo mesmo. Não me arrependo de nada, a maioria das coisas que eu conquistei, não teria conquistado sem a música. E o mais importante de tudo é que meu recado chega muito mais longe. A gente continua vendo as injustiças da vida e quer falar sobre isso”, diz Djonga.

 

Sobre a participação de Djonga na série, os sócios do Sonastério, Bruno Barros, Fred Pedrosa e João Andrade, contam:

“O Djonga todo mundo já conhece. Com esse episódio a gente quis mostrar um pouco do Gustavo, um cara singular que une a música, a rua, a sociedade e a família em suas composições”, lembram eles.

 

Durante a gravação, o cantor levou a esposa, Malu Tamietti, e os filhos, Jorge e Iolanda, que inclusive participaram da nova versão de “Procuro Alguém/Canção Pro Meu Filho”. Segundo Djonga, os filhos transformaram sua vida.

“Falar de amor é uma das coisas mais fáceis que tem”, ele fala no episódio.

 

Djonga falou sobre preconceito e desigualdade, contou também sobre suas inspirações e como quer influenciar as novas gerações. Falou sobre como é seu processo de composição, o momento em que para tudo para colocar as ideias no papel e o quanto acredita que arte é liberdade, seja para compor ou para tocar com outros artistas.

“Você pode ter certeza que se eu fosse advogado ou professor de história, eu ia estar fazendo um barulho sinistro. Talvez correndo mais risco porque como artista tenho uma espécie de blindagem. A arte é o espaço de maior liberdade que a gente tem. Quando eu to no palco, eu to livre”.

 

O episódio está disponível no canal do Youtube do Sonastério, que para seu próximo lançamento contará com a banda Francisco, el Hombre. Além disso, a série Sonastério ilumina ainda conta com diversos artistas e bandas ainda não divulgados.

 

Assista ao episódio:

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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