Nevilton lança single “Irradiar”

 

 

O cantor e compositor paranaense Nevilton, caso o mundo fosse justo, deveria deter fama e fortuna. Por conta da quarentena, ele lança “Irradiar”, uma canção com mensagem positiva e sensibilidade. Na verdade, o single nem é sobre o período do isolamento, mas é melhor deixar o próprio explicar.

Em Irradiar eu tentei fazer algo mais que “outra canção de quarentena”.

 

No início de Junho tive as primeiras ideias da letra e acordes. Escrevi e, empolgado, já comecei a gravar. Quando apresentei para os companheiros de banda lá no Brasil, André Dea se ofereceu para gravar a bateria acústica em seu home studio em Curitiba. Todo o resto eu gravei em casa, aqui em Roma.

 

Apesar dessa incerteza sobre o futuro ser latente neste momento, a canção trata de um tema atemporal: da fragilidade da vida e o quão é importante amar e expressar os bons sentimentos no agora, no presente. Sem deixar o passado ficar pesando, nem se deixar engessar por projeções e expectativas do futuro.

 

Espero que esta canção ajude a trazer algum conforto nestes dias difíceis.

 

E se não chegar o dia
da gente se reencontrar?
Deus nos livre deste fim
Penso nisso e me falta o ar
Tanta coisa acontecendo
Onde esse mundo vai parar?
É certo que vai faltar tempo…
muita coisa fica incompleta.

Por isso
Hoje abra o seu coração
Não deixe de expressar
Tudo aquilo que ai dentro tem de bom
Amor
Irradiar

Pois de agora em diante
toda oportunidade
Demonstrar o amor e afeto
antes que se torne saudade

Vida passa e vai levando
como um rio corre pro mar
Se encontrar um amigo hoje
outra vez…
sabe-se lá…

Por isso
Hoje abra o seu coração
Não deixe de expressar
Tudo aquilo que ai dentro tem de bom
Amor
Irradiar

Irradiar
Irradiar
Irradiar
Irradiar…

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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