Estranhos Românticos quer você!!!!
Em algum ponto dos anos 1990, a venerável coluna Rio Fanzine, administrada por Carlos Albuquerque e Tom Leão, era um farol informativo para mentes e corações cariocas e fluminenses. Publicada semanalmente no Globo, Rio Fanzine dava roteiro de festas do fim de semana, trazia resenha de discos bacanas, entrevistas chocantes e um monte de outras pílulas jornalístico-musicais. Um belo dia, publicou o anúncio de uma banda de reggae iniciante, que procurava um vocalista para gravar disco e tudo mais. Esta banda era O Rappa.
Pra quem vive nas Internets, é engraçado pensar que bandas se formavam a partir de anúncios em revistas e jornais especializados, mas basta uma olhada na história de conjuntos de A a Z no rock para reconhecer a importância que esta prática teve. Por isso a gente tá tão feliz com o convite que o nosso amigo Pedro Serra fez.
Pedro é fotógrafo, DJ, cineasta e boa praça constante, mas, neste caso específico, ele é o baterista da banda de indie tropical carioca, Estranhos Românticos. A seu lado estão Mauricio Mauk, no baixo, e Luciano Cian, nos teclados. Há alguns meses, por conta do lançamento do álbum “O Último Sol”, a banda anunciou o fim de suas atividades, mas isto não é verdade. Sem a presença do guitarrista e cantor Marcos, o trio remanescente, não só quer continuar, como procurou a Célula Pop para que publicássemos um chamado: VEM SER UM (A) ESTRANHO (A) VOCÊ TAMBÉM.
Seguinte: se você canta e toca guitarra, ou só canta ou só toca guitarra, entra em contato com a gente para que o trio te ouça e, quem sabe, te inclua na banda, com a condição de ser um (a) Estranho (a) Romântico (a) oficial. Não há preferência por gênero, é algo totalmente democrático e aberto ao maior número de pessoas. Claro que fica mais fácil se você morar perto do Rio de Janeiro, a cidade dos caras.
Entre em contato com a gente pelo e-mail [email protected] ou pelos vários links da banda, presentes aqui no linktree deles.
Cruze os dedos e capriche no contato com os caras porque iremos conferir esse processo bem de perto.
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.
Gosto dessa banda, porém, uma decepçãozinha: lançaram o début em cd lá em 2016, um ótimo disco, com uma capa muito bonita, claro que comprei a bolachinha, porém, já a partir do 2º disco, que também tem uma capa mais linda ainda, a decepção, nem sombra de cd, ou seja, só em plataformas musicais (aaerrgghh), então nem acompanhei mais a banda, uma pena !