Coldplay anuncia disco duplo para novembro

 

Rapaz, veja bem.  O Coldplay anunciou o lançamento global do oitavo álbum da carreira, “Everyday Life”, para o dia 22 de novembro.  O álbum duplo, com 53 minutos, será divido em duas partes, “Sunrise” e “Sunset”.

Já estão disponíveis, em todas as plataformas de streaming, duas faixas do projeto, “Orphans” e “Arabesque”. As músicas, chegaram acompanhadas também de lyric vídeo inédito. “Everyday Life” foi produzido pelo The Dream Team e conta ainda com convidados especiais: Stromae, Femi Kuti, Tiwa Savage e Jacob Collier.

 

A foto da capa do projeto é baseada em uma outra, tirada por volta de 1919, que retrata originalmente a banda do bisavô do guitarrista Jonny Buckland. A arte do álbum ganhou teasers pelo mundo na semana passada, ao aparecer em cartazes e outdoors misteriosos em diferentes cidades, de São Paulo a Tokyo.

 

A tracklist de “Everyday Life” foi divulgada por meio de anúncios de classificados nos jornais das cidades natais dos membros do Coldplay (Exeter, Southampton, Fife e Flintshire).

Confira a tracklist completa de “Everyday Life”:

Sunrise

Sunrise
Church
Trouble In Town
BrokEn
Daddy
WOTW / POTP
Arabesque
When I Need A Friend

Sunset

Guns
Orphans
Èkó
Cry Cry Cry
Old Friends
بنی آدم
Champion Of The World
Everyday Life

 

Ouvi as duas músicas e posso atestar:

“Orphans” parece uma canção-tema de filme Disney ou de Copa do Mundo, cantada por uma banda que tenta emular uma variante feliz do U2. É estranha, mas tem melodia e refrão infecciosos e grudentos.

“Arabesque” é algo inédito na carreira do Coldplay. Lenta, com riff de metais hipnótico e cantada em francês sussurrado, a canção tem ambiência norte-africana e pode surpreender os mais céticos.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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