A-Ha lança single, anuncia álbum e filme
Está nas plataformas de streaming a novíssima canção do A-Ha, “I’m In”. Ela é a primeira faixa do novo álbum do grupo, “True North”, a ser divulgada. O disco já tem lançamento marcado para o próximo dia 21 de outubro. É a primeira canção que o trio norueguês lança desde 2015, quando soltou o álbum anterior, “Cast In Steel”.
Além do disco, o grupo também vai lançar um filme com o mesmo título, no qual aparece tocando e gravando as canções com a a Norwegian Orchestra e a Arctic Philarmonic em estúdio. As locações foram feitas na cidade de Bodø, na Noruega, localizada noventa quilômetros além do Círculo Polar Ártico.
Magne Furuholmen, que compôs a faixa, disse que se trata de uma canção sobre compromisso, amizade e ajuda a quem está passando por algum tipo de problema. Segundo ele, este tipo de postura leva ao aperfeiçoamento pessoal e, a partir disso, a um mundo melhor. O álbum terá onze faixas, seis escritar por ele, cinco escritas por Paul Waktaar-Savoy e, de acordo com os integrantes da banda, será um trabalho quase conceitual sobre amizade e compromisso.
De fato, a melodia e o arranjo de “I’m In” é puro A-Ha do século 21. Não tem a tecladeira oitentista e o ambiente tecnopop daquele tempo, mas tem os belos vocais de Morten Harket lidando com pianos e uma estrutura de rock alternativo com viés pop, tudo muito bem feito, como é um padrão na carreira do A-Ha. Regendo a Arctic Philarmonic está Kjetil Bjerkestrand, cuja primeira colaboração com o grupo ocorreu em 1994.
O filme tem previsão de exibição para o verão de 2022/23.
“True North” deve sair em várias edições, nos formatos CD, LP duplo, download digital, Vinil reciclado de luxo e streaming e já está em pré-venda no site www.ahatruenorth.com .
O A-Ha tem shows marcados para o Brasil e passará pelas cidades de Recife, Salvador, Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba, entre os dias 13 e 25 de julho de 2022.
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.