Rita Lee foi passear

 

 

Isto não é um obituário. É um “muito obrigado” àquela cantora, compositora e mulher que deixou seu nome na minha história, na minha memória.

 

Aquela que cantou “Lança Perfume”, que minha mãe adorava ouvir e dançar em casa.

 

Aquela que se tornou sinônimo de rock numa cultura tão atrasada e xenófoba como a nossa.

 

Aquela que nos deu tantos discos e canções memoráveis.

 

É uma perda terrível, enorme e daquelas com as quais não sabemos lidar.

 

Rita Lee não morreu. Rita Lee foi passear.

 

 

 

 

Há tempos fiz uma playlist com as minhas 36 canções preferidas de Rita. Se quiserem ouvir, o link está aí embaixo.

 

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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