RIP, Taylor Hawkins
Hoje é dia de faxina aqui em casa, logo, acordei bem cedo. E dei logo de cara com a notícia da morte de Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters. A banda informou em suas redes sociais ainda ontem. A causa da morte não foi divulgada. Taylor tinha 50 anos e estava no Foo Fighters desde 1997.
A banda americana iria se apresentar no domingo, dia 27, encerrando o Lollapalooza. Ontem o Foo estava na Colombia, onde tocaria ontem no Festival Estéreo PicNic. Os shows foram cancelados, bem como o restante da turnê que o grupo realizava.
“A família Foo Fighters está devastada pela trágica e prematura perda de nosso amado Taylor Hawkins”, escreveu o grupo no Twitter.
“Seu espírito musical e riso contagiante vão viver conosco para sempre. Nossos corações vão a sua mulher, filhos e família, e pedimos que sua privacidade seja tratada com o máximo de respeito nesse tempo de dificuldade inimaginável.”
O ano passado foi bem fértil para o Foo, que lançou o bom álbum “Medicine At Midnight” e o EP “Dee Gees”, no qual apresentavam covers dos Bee Gees e remixes.
Em 2021, o Foo Fighters entrou para Hall da Fama do Rock and Roll. A banda também está lançando um filme de terror, chamado “Terror no Estúdio 666”.
Triste, bem triste.

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.