Prince contra a pandemia

 

 

Talvez o melhor anúncio de shows disponibilizados por conta da pandemia seja este, que você começou a ler agora. O canal oficial de Prince no Youtube colocará em streaming no próximo fim de semana, uma apresentação do anão púrpura de Minneapolis realizada em 1985, no auge do sucesso de seu melhor álbum até hoje: “Purple Rain”.

 

Gravado em 30 de março daquele ano, o show foi realizado por Prince, acompanhado de sua ótima banda, Revolution no Carrier Dome, em Syracuse, Nova York. Todas as canções de “Purple Rain” foram tocadas, incluindo uma versão de quase vinte minutos da faixa-título. O show também teve outras cinco faixas do álbum anterior, “1999”, além de outros sucessos e faixas raras. O áudio foi remasterizado especialmente para a transmissão pelo engenheiro de som Bernie Grundman, colaborador de Prince de longa data.

 

O show foi filmado na época para lançamento em VHS, ganhando uma versão em LaserDisc, chegando ao formato de DVD por conta do lançamento da caixa super luxuosa de “Purple Rain”, que chegou ao mercado em 2017.

 

O streaming começa na quinta-feira, dia 14 de maio e fica disponível por 72 horas e as visualizações irão se converter em doações para o COVID-19 Solidarity Response Fund da OMS.

 

Prince and the Revolution: Live Tracklist:

01. Let’s Go Crazy (6:03)
02. Delirious (2:51)
03. 1999 (5:51)
04. Little Red Corvette (3:39)
05. Take Me With U (4:57)
06. Yankee Doodle Dandy (3:53)
07. Do Me Baby (4:51)
08. Irresistible Bitch (1:56)
09. Possessed (4:25)
10. How Come You Don’t Call Me Anymore (7:19)
11. Let’s Pretend We’re Married (2:11)
12. International Lover (2:01)
13. God (7:46)
14. Computer Blue (4:15)
15. Darling Nikki (3:30)
16. The Beautiful Ones (6:50)
17. When Doves Cry (9:29)
18. I Would Die 4 U (3:27)
19. Baby I’m A Star (10:57)
20. Purple Rain (19:26)

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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