Paul McCartney lança livro com fotos inéditas dos Beatles

 

 

Imagine que você é Paul McCartney e que, do nada, descobre em seu porão um baú com centenas de fotos. Mas, pense que não são fotos comuns. São aquelas que você mesmo tirou entre o fim de 1963 e o início de 1964, quando seu grupo de rock da juventude, The Beatles, esta começando a conquistar o mundo. Esta é a incrível premissa de “1964: Eye Of The Storm”. Paul achou este tesouro em 2020, uma verdadeira fonte de material histórico, que captura o início da Beatlemania, com o estouro dos Fab Four no Reino Unido e, a partir daí, a conquista dos Estados Unidos, que viria logo em seguida.

 

Essas fotos tornam-se, automaticamente, um registro pessoal e inédito do próprio Paul sobre este período tão participar de sua história pessoal e artística.

 

 

Além do livro, que tem data de lançamento marcara que 13 de junho, as fotos estarão expostas pela primeira vez na reabertura do National Portrait Gallery, em Londres, num evento chamado: “Paul McCartney Photographs 1963-64: Eyes of the Storm”, que estará aberto ao público entre os dias 28 de junho e 01 de outubro. É a chance de ver o que os Beatles viam enquanto eram, justamente, as pessoas mais fotografadas do planeta àquela época. É uma oportunidade única para ter a perspectiva deles do que estava acontecendo à sua volta.

 

 

Paul declarou:

“Poder ver todo o amor e o sonho que estão contidos nessas fotos é o mais importante. É o que faz a vida realmente valer. Qualquer um que redescobre uma recordação de família como essa, instantaneamente fica mergulhado na memórias e na emoção que ela traz. Foi exatamente o que senti quando achei as fotos, todas registradas num período de tempo de três meses de viagens intensas, culminando em fevereiro de 1964. Foi uma sensação maravilhosa de voltar para aquela época.

 

 

Aqui está o meu registro pessoal de nossa primeira grande viagem, uma espécie de foto-jornal dos Beatles por seis cidades, começando em Liverpool e Londres, chegando para Paris (onde eu e John estivemos pegando carona apenas dois anos antes), culminando com nossos primeiros passos nos Estados Unidos”.

 

 

Esse é o tipo de evento que não pode ser deixado de lado, pessoal.

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *