Kassin remixa single de Bella Schneider
A cantora pernambucana Bella Schneider acaba de ganhar um remix de seu primeiro single, “NADA”, do produtor musical Kassin. A faixa foi lançada hoje, 17/1, em todas as plataformas digitais.
Kassin entregou um remix synthpop com ecos de Hot Chip, Ladytron e Metronomy. Bella lançou recentemente a música “NADA”, primeiro single de seu álbum de estreia, ELA, que chega ao mercado este ano, com distribuição LAB 344.
A música “NADA” dialoga com várias vertentes da música pop, mesclando elementos eletrônicos e acústicos. Na letra, a cantora faz um desabafo sobre as máscaras do falso cidadão de bem e sobre a dificuldade das pessoas em aceitar o outro como ele é.
A faixa também ganhou um clipe com direção de Eduardo Bivar, direção de arte do Tiago Selva, somado à pós-produção da Arquiteto Cinema.
Nascida no Recife (PE), Bella tem influências da mistura cultural de sua família, uma parte alemã e outra brasileira, e traz a explosão de ritmos adquiridos em sua experiência nacional e internacional. Dona de uma voz poderosa, a jovem cantora já abriu shows de bandas nacionais, fez parcerias com DJs estrangeiros e participou de festivais na Europa e reality shows musicais. Em 2017, lançou seu primeiro single e clipe em português, “Final Feliz”, com produção de Rick Bonadio. Atualmente, apresenta o programa musical Usina Sonora, que é transmitido pela TV Nova Nordeste e TV Cultura.
A letra de “Nada” é bem adequada aos nossos tempos.
NADA (Bella Schneider)
Um dia você vai ver
Que eu nunca fui como você
Ah, você vai entender
Quem é que vai chorar no sofá
Hey! Ah ah ah, um dia… (2x)
Você
Você não sabe
Da minha vida
Não vai entender
Porque eu sou diferente
Eu, não vou ligar
Pro que você vai fala-a-ar
Você não saca NADA!
Pode se esconder atrás de seus segredos
Mas a vida vai te mostrar
Que a tua raiva nasce do terror
De não ter tudo do teu jeito
Vai, se afunda no teu mar de vaidade
Quem nunca ligou pra honestidade
Vai demorar um tempo pra enxergar
Ah ah ah, um dia… (2x)
Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.
