Documentário sobre golpe de 2016 está disponível online
A Fantástica Fábrica de Golpes estreou em dezembro de 2021 no Festival de Havana, em Cuba. Desde então percorreu diversos festivais na Europa. Esta produção anglo-brasileira teve seu lançamento no Reino Unido através do prestigioso BFI no dia 29 de maio de 2022.
Teve lançamento em cinemas de oito capitais brasileiras no começo de setembro: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Porto Alegre, Manaus, Maceió e Aracaju.
Sinopse
Dois jornalistas brasileiros radicados no Reino Unido investigam a longa tradição de golpes de estado no Brasil e na América Latina. Eles revelam como a grande mídia e as fake news tiveram um papel fundamental na derrubada de Dilma Rousseff, na campanha de lawfare e prisão política de Lula, e na ascensão da extrema-direita, encarnada por Bolsonaro. O filme está disponível no Youtube até o dia 02 de outubro, neste link.
Paralelos claros com outras nações em todo o mundo revelam o viés e a manipulação da mídia como um fenômeno internacional.
Imagens de arquivo e reportagens são combinadas com extensas entrevistas, que incluem a ex-presidenta do Brasil, ganhadores de prêmios Pulitzer e Nobel, advogados de direitos humanos e músicos. A trilha sonora original é assinada por Erika Nande, com canções compostas pelo icônico Chico Buarque e interpretadas pelos jovens artistas Francisco El Hombre e Josyara.
A Fantástica Fábrica de Golpes, um documentário de Victor Fraga e Valnei Nunes
Apresentando: Presidenta Dilma Rousseff, Prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, cantor e compositor Chico Buarque, Geoffrey Robertson QC, Jean Wyllys, Glenn Greenwald e outros
Trilha sonora original: Chico Buarque, Francisco El Hombre, Josyara e Erika Nande
Classificação indicativa: 12 anos
Trailer em português:
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Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.