23 Músicas Nacionais de 2019

 

Cá estamos numa nova lista da Célula Pop: as 23 melhores canções nacionais de 2019. Nestes tempos de mídias fragmentadas, a canção parece retomar sua importância diante do disco. Os artistas vêm usando vários formatos que pareciam em desuso – singles, EPs – para divulgar novas canções e isso – junto com a digitalização da música – vem conferindo ainda mais força para lançamentos solitários.

 

Algumas das escolhidas na lista saíram em single, muito antes dos álbuns serem disponibilizados. Outras vieram escondidas, sem muita badalação. O fato é que a boa música continua existindo, mesmo com este ambiente que vivemos no país atualmente. Esta lista presta homenagem a quem segue fazendo arte, se expressando por ela, necessitando dela para existir. Quem faz e quem escuta, presta atenção.

 

Quero aproveitar para dar um abraço e um beijo nos assessores de imprensa, que batalham loucamente por espaço e divulgação destes artistas, uma vez que a grande mídia parece fechada para eles. Os pequenos espaços, nosso caso, estão abertos e prontos para o emparceiramento na hora de mostrar pro maior número de pessoas que o Brasil está bem longe de ser o que aparece na tela da TV.

 

 

Teago Oliveira – Sombras no Verão

Lô Borges – Em outras Canções

Dona Onete – Festa do Tubarão

Los Hermanos – Corre Corre

Pélico – Acerto de Contas

Mariana Volker – Gigantesca

Pietá – Pietá

Terno Rei – Yoko

Vanessa da Mata – Só Você e Eu

Zélia Duncan – Canção de Amigo

BaianaSystem – Redoma

Bazar Pamplona – Fora de Lugar

Ana Frango Elétrico – Torturadores

Black Alien – Take Ten

Céu – Coreto

Dario Julio e os Franciscanos – O Nome do Jogo

Dead Fish – SUV (Stupids Utility Vehicle)

Elza Soares – Blá Blá Blá

Jards Macalé – Buraco da Consolação

Jonnata Doll – Edifício Joelma

Barão Vermelho – Por Onde Eu For

Marcos Valle – Odisseia

O Terno e Shintaro Sakamoto – Volta e Meia

 

CEL

Carlos Eduardo Lima (CEL) é doutorando em História Social, jornalista especializado em cultura pop e editor-chefe da Célula Pop. Como crítico musical há mais de 20 anos, já trabalhou para o site Monkeybuzz e as revistas Rolling Stone Brasil e Rock Press. Acha que o mundo acabou no início dos anos 90, mas agora sabe que poucos e bons notaram. Ainda acredita que cacetadas da vida são essenciais para a produção da arte.

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